Eric David Harris e Dylan Bennet Klebold

20 de Abril de 1999, no Condado de Jefferson, Colorado.
Eric Harris, 18 anos, e Dylan Klebold, 17, entraram numa escola secundária do Colorado com quatro armas (duas caçadeiras, uma pistola semi-automática e um rifle 9mm) e mais 100 bombas. Mataram 13 pessoas, feriram 24 e depois se suicidaram.

A dupla planejou o ataque por mais de um ano,economizando dinheiro de empregos após a escola, frequentaram aulas de Advanced Placement (cursos de nível universitário), reuniram um pequeno arsenal e enganaram todos – amigos, pais, professores, psicólogos, policiais e juízes.

Após ás 11 horas de manhã, Eric e Dylan colocaram duas sacolas contendo bombas de tanque de propano no café lotado de Columbine e na cozinha, então se afastaram e esperaram.Caso as bombas tivessem explodido, eles teriam matado todos que estavam almoçando e teriam derrubado a biblioteca do segundo andar sobre o café, disse a polícia.

Como um último ato terrorista, duas bombas de gasolina plantadas no Honda de Harris e no BMW de Klebold foram armadas aparentemente para matar os policiais, equipes de resgate, jornalistas e pais que corressem para a escola – quando a dupla já esperava estar morta.

A dupla estacionou os carros com uma distância de cerca de 100 metros entre eles no estacionamento dos estudantes. As bombas não dispararam.

Eric, que terminava o último ano, lia vorazmente e conseguia boas notas quando queria, agradando seus professores com uma prosa deslumbrante – e então escrevendo em seu diário sobre matar milhares.

Dylan, por outro lado, era ansioso e apaixonado, resumindo sua vida a certaaltura em seu diário como “a existência mais miserável na história do tempo”.

Eric desenhava suásticas em seu diário; Dylan desenhava corações.
Com base no conteúdo de seus diários, o contraste entre os dois era grande.

Eric parecia se sentir superior a todos -ele escreveu certa vez: “Eu me sinto como Deus e gostaria que fosse, para que todos estivessem OFICIALMENTE abaixo de mim”- enquanto Dylan era um depressivo suicida que ficava cada vez mais furioso. “Eu sou um deus, um deus da tristeza”, ele escreveu em setembro de 1997, por volta de seu 16º aniversário.
Dylan também era paranoico.
“Eu sempre fui odiado, por todos e tudo”, ele escreveu.
No dia dos ataques, sua camiseta dizia: “Ira”.

Eric e Dylan deixaram uma nota, encontrada perto dos corpos: “Não culpem mais ninguém por nossos atos. É assim que queremos partir”.


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