No dia 7 de Novembro de 2007, na Finlândia, Pekka-Eric Auvinen, de 18 anos, matou seis alunos, a diretora de seu colégio e uma enfermeira local. Após atirar contra a própria cabeça, foi levado a um hospital de Helsinque, mas morreu no mesmo dia. Auvinen cursava Filosofia e História, estava no último ano. Os professores do colégio disseram que Auvinen tinha uma inteligência superior à média.
Também foi descrito como alguém apaixonado por armas de fogo, qualificado como “normal e afável”, apesar de ele próprio ter afirmado que sua missão era erradicar os “fracassados da raça humana”.
Em um longo texto, que se assemelha a uma reivindicação póstuma, publicado na internet, ele se descreve como um “excluído” e faz a lista dos filmes de que gostava: “Apocalypse Now”, “Nascido para matar” e “Assassinos por natureza”.
Ele também cita vários grupos de rock, como Alice Cooper, Prodigy, Rammstein e Nine Inch Nails.
“Provavelmente dirão que estou doente, louco ou que sou um psicopata (…). Não, a verdade é que eu sou um animal, um humano, um indivíduo, um dissidente”, escreveu. Pekka-Eric possuia há apenas três semanas uma licença para usar armas. Ele era membro de um clube de tiro esportivo.
Tudo indica que Pekka-Eric planejou sua ação minuciosamente. Em primeiro lugar, a data: no dia 7 de novembro de 2007 a Revolução de Outubro, como ficou conhecida a tomada de poder pelos bolcheviques na Rússia, completou 90 anos.
O estudante simpatizava com idéias radicais em geral, tanto à esquerda como à direita, e manifestava um grande interesse pela história das revoluções, como contaram seus professores.
Segundo alguns colegas, ele não escondia sua admiração por Hitler e Stalin.
Na manhã do crime, o estudante publicou “um programa” detalhado do massacre planejado: “objetivo: colégio Jokela, alunos e professores, sociedade, humanidade, raça humana. Tipo de ataque: assassinato massivo. Nome do assassino: Pekka-Eric Auvinen. Arma: pistola semiautomática .22 Sig Sauer Mosquito”.
Segundo algumas testemunhas, o jovem não silenciou durante todo o ataque, gritando “Isso é o inferno, a revolução! Façam alguma coisa!”.
Um de seus colegas de classe disse que nos últimos dias Pekka-Eric se comportava de “maneira estranha”, e havia começado a pintar cenas de massacres com armas de fogo.
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