Michael Carneal


Michael Carneal, de Paducah. Carneal era gordo, perseguido, esponjando-se em seu minúsculo sofrimento como se tentasse tomar banho numa poça. Porém esse garoto nunca dera dor de cabeça no campo disciplinar; a pior coisa que tinha feito até então era ter assistido ao canal de vídeos da Playboy. Em primeiro de Dezembro de 1997, Carneal se distinguiu por ter disparado, por incrível que pareça, contra um grupo de oração escolar. Conseguiu matar três estudantes e ferir cinco. Mas, a se julgar pelo espírito de dar a outra face que prevaleceu nos serviços fúnebres e nas faixas misericordiosas nas janelas das salas de aula – uma das quais com fotos não só das vítimas, mas do próprio Carneal ao lado de um coração – os crentes se vingaram perdoando o garoto até a morte.
Depois de largar a arma, Carneal disse: “Matem-me, por favor. Eu não posso acreditar que diz isso”.
Carneal também alegou que, quando atirava nos alunos, “tudo parecia um sonho”, e que ele só havia acordado quando conseguiu largar a arma.

Em outubro de 1998, o Juiz Hines Jeff aceitou o fundamento de que Carneal tinha problemas mentais, mas que ainda sim era culpado. Carneal ficará preso por 25 anos, sem liberdade condicional.

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